sexta-feira, 9 de abril de 2021

200 anos de CB


Hoje, 9 de Abril de 2021, assinalam-se e celebram-se os
 200 anos do nascimento de Charles Baudelaire. Um escritor que é um dos que mais admiro, tanto que «As Flores do Mal» está na lista dos 20 livros mais importantes da minha vida, que «A Invenção da Modernidade – Sobre Arte, Literatura e Música» (colectânea portuguesa que reúne, traduzidos, os seus textos críticos e ensaísticos mais importantes) foi escolha e destaque num dos meus «balanços» culturais quadrimestrais, e que ele próprio foi inspiração e assunto de um poema redigido por mim depois de uma viagem a Paris em Agosto de 2011, e incluído num livro que (como outros) está por publicar.
Um autor com um trabalho que resistiu ao «teste do tempo», caracterizado por uma qualidade e uma importância que se mantêm incontestáveis, pode sempre ser evocado e abordado por uma multiplicidade de pretextos e de perspectivas. No caso de Charles Baudelaire há, por exemplo, a influência que ele teve em José Maria Eça de Queiroz, expressa principalmente na figura de Carlos Fradique Mendes. O saudoso Vasco Graça Moura, em crónica de 2012, alude ao «dândi» que supostamente fora amigo do poeta francês. Ana Rocha deu no Centro Nacional de Cultura, entre final de 2017 e início de 2018, uma conferência em três partes sobre as ligações entre os dois grandes vultos das letras, ligações que foram também o tema de uma tese elaborada por Antonio Augusto Nery.

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Ver Programa:  https://www.bnportugal.gov.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1830%3A3-encontro-internacional-eca-de-que...