quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

19 de Janeiro, em Lisboa...

 


(Transcrição da notícia e do convite pelo Grémio Literário.)
 
19 de Janeiro, 5ª feira, pelas 19h30
Conferência
O Mundo Perdido de Luís Augusto Rebello da Silva (1822-1871)
Professor Doutor Manuel Curado
 
No âmbito da celebração do bicentenário do nascimento de Luís Augusto Rebello da Silva (1822-1871), escritor, jornalista, professor e político, um dos fundadores do Grémio Literário, realiza-se, por iniciativa dos Consócios Comandante Carlos Henrique Rebello da Silva e Dr. Luís Augusto Rebelo da Silva, respectivamente bisneto e trineto do homenageado, uma conferência intitulada «O Mundo Perdido de Luís Augusto Rebello da Silva (1822-1871)», sendo orador o Prof. Doutor Manuel Curado.
O conferencista é Professor de Filosofia na Universidade do Minho, nomeadamente nas áreas de Filosofia Antiga e Filosofia em Portugal, e obteve vários outros títulos, nomeadamente o de Auditor de Defesa Nacional (Ministério da Defesa, Lisboa) e Curso de Alta Direcção para a Administração Pública (INA/Universidade do Minho). É doutor sobresaliente cum laude pela Universidade de Salamanca, tendo obtido anteriormente o grau de mestre em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa. Proferiu mais de 300 conferências em muitos países, de Moscovo, Rússia (MGLU e MGIMO), até Brasília, Brasil (UnB), e foi Professor Erasmus em Pádua, Itália, sendo autor de diversos livros.
A comunicação reflecte sobre o mundo que foi fixado nas narrativas do escritor, nomeadamente nos romances históricos e nos contos. Procuram-se sinais de uma forma de viver que, tendo sido levada pelo tempo, continua a ser estranhamente inspiradora. Em complemento, nas entrelinhas do catálogo de virtudes cívicas que transparece das páginas de Rebello da Silva, procurar-se-ão os indícios de problemas mais subtis que inquietavam o escritor de vida breve, nomeadamente a representação da vida mental e do destino da alma. Em apontamento rápido, equacionam-se os problemas sempre ingratos do olvido da obra de um escritor e da inclusão nos cânones literários e educacionais. Em conclusão, propõe-se um encontro gentil com um legado literário que, pelas razões que se apresentam, vale a pena redescobrir.
A sessão será seguida de Jantar.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Faleceu Alfredo Campos Matos, a ser homenageado no próximo Congresso MIL "Eça de Queiroz, 150 anos"

 

Alfredo Campos Matos, nascido na Póvoa do Varzim, em 1928, faleceu entretanto (5 de Janeiro de 2023). O III Congresso MIL "Eça de Queirós, 150 anos", que já estávamos a preparar para Outubro deste ano, realizar-se-á em expressa Homenagem a um dos mais ilustres queirozianos de sempre, que, nessa qualidade, foi o orador de abertura do I Congresso MIL "Eça de Queirós, 150 anos", que decorreu em 2019. Neste III Congresso, lançaremos o nº 32 da Revista NOVA ÁGUIA, onde serão publicados os textos apresentados no II Congresso MIL "Eça de Queirós, 150 anos", realizado em 2021.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Comparando Camilo com Eça



Há quase 150 anos que a comparação entre Camilo Castelo Branco e José Maria Eça de Queiroz constitui um tema recorrente na história da literatura portuguesa. A ligação entre os dois grandes escritores não se restringiu apenas à construída nas páginas manuscritas e impressas mas estendeu-se também ao plano pessoal, pois o pai do autor de «Os Maias» foi o juíz – generoso – no primeiro julgamento (pelo relacionamento com Ana Plácido) do autor de «Amor de Perdição». Aliás, é de destacar o livro de A. Campos Matos «A Guerrilha Literária», precisamente sobre este tema.
Outra análise das diferenças camilianas-queirosianas, quiçá inesperada, deveras desconhecida para muitos, foi revelada recentemente por Pedro Correia no blog Delito de Opinião. O seu autor é, foi, Franco Nogueira, que antes de se tornar famoso (e famigerado?) enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros de António de Oliveira Salazar utilizava preferencialmente o seu talento não na diplomacia mas sim em outra actividade. Eis um excerto do seu livro «Jornal de Crítica Literária», publicado em 1954: «(...) Em Eça de Queiroz, o acto criador é essencialmente expressão formal; em Camilo esse acto é acima de tudo expressão de sentimentos; e assim, enquanto o primeiro deforma pela sátira, o segundo deforma pelo drama. (...) Significa isto que o romance de Eça vive sobretudo das suas linhas formais exteriores: técnica, estilo, atracção do assunto, sátira, crítica mordaz. Ao contrário, a novela de Camilo existe principalmente pelo seu conteúdo: intensidade emotiva, luta de sentimentos, drama psicológico, construção e desenho das figuras humanas. (...)»
Justificar-se-á talvez recordar ainda Manoel de Oliveira, que realizou filmes com base em obras dos dois escritores.

sábado, 10 de dezembro de 2022

17 de Dezembro, em Cuba... (cancelado)

 


(Em mensagem enviada hoje, 13 de Dezembro, pela Direcção da Associação Cultural Fialho de Almeida, foi comunicado o cancelamento do encontro literário, marcado para o próximo dia 17 de Dezembro, devido ao falecimento da mãe de Jorge Silva. É possível que a iniciativa seja remarcada para outra data, em breve, da qual se dará conhecimento aqui.

16 de Outubro: 3º Congresso Internacional Eça de Queiroz, 150 Anos

Ver Programa:  https://www.bnportugal.gov.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1830%3A3-encontro-internacional-eca-de-que...