… O
congresso «Eça de Queiroz, nos 150 anos do Canal do Suez», com os dois últimos
painéis de comunicações, um de manhã (início às 10.15), outro de tarde (14.15),
no auditório da Biblioteca Nacional de Portugal.
Ontem foi
dia de almoço – adequada e devidamente «regado» com um vinho branco Tormes da
Fundação Eça de Queiroz – na Casa do Alentejo de Lisboa, que juntou em agradável
convívio alguns membros da comissão organizadora, oradores e espectadores do
congresso com Ferreira Fernandes, director do Diário de Notícias, e isto algumas
horas depois da publicação da – agora semanal – edição daquele jornal com a inclusão,
previamente combinada com o Movimento Internacional Lusófono, de um caderno especial destacável de oito páginas com os textos que o autor d’«A Relíquia»
escreveu e enviou para o mesmo no início de 1870, ainda em viagem pelo Médio
Oriente depois de assistir à inauguração da então nova via de transporte e de
comunicação; o suplemento inclui também um texto evocativo do nosso convidado,
intitulado «Eça e o DN».
Em iniciativas
como esta é quase inevitável que alterações (literalmente) de última hora aconteçam,
e esta não foi excepção. Alguns oradores faltaram (com justificação) ao
primeiro dia de trabalhos na Sociedade de Geografia de Lisboa; um deles, porém,
deverá apresentar a sua comunicação amanhã na sessão da tarde – Rui Lopo, também
membro da CO e que era, aliás, suposto moderar igualmente o segundo painel. Outra
alteração teve, infelizmente, um carácter definitivo: o cancelamento do passeio
cultural pela «Lisboa de Eça e da Geração de 70» previsto para hoje, isto devido
às desfavoráveis condições climatéricas àquele que se verificam nestes dias na
capital. Teríamos preferido – e era essa a nossa intenção inicial – realizar hoje
um evento significativo, de preferência dentro de portas, porque hoje é
precisamente o dia da efeméride que está na origem desta iniciativa, e nesse
sentido contactámos oportuna e formalmente a Embaixada do Egipto em Portugal –
que, no entanto, não nos deu uma resposta. Entretanto, naquele país o Canal do Suez teve os seus 150 anos efectivamente comemorados na data própria, uma ocasião
que constitui um pretexto tanto para algumas (compreensíveis) reflexões de
âmbito político, geo-estratégico e histórico como para outras (duvidosas) de
âmbito ambiental.
Enfim, são de referir mais menções ao congresso
e/ou à celebração que a ele está associada, feitas por António de Araújo no seu
blog Malomil, Humberto Lopes no jornal Público e Artur Manuel Pires na Revista da
Marinha.
Sem comentários:
Enviar um comentário