O
congresso «Eça de Queiroz, nos 150 anos do Canal do Suez», que o Movimento
Internacional Lusófono, em colaboração com outras entidades, organizou e realizou
entre 15 e 18 de Novembro deste ano não foi referido, lamentavelmente e tanto
quanto pudémos constatar, nos maiores, principais, órgãos de comunicação social
nacionais – e isto apesar de uma divulgação atempada e volumosa, conduzida
principalmente pelo serviço de relações públicas da Biblioteca Nacional de
Portugal.
Uma excepção,
porém, deve-se registar, referir e realçar: o Diário de Notícias, que
constituiu precisamente, tal como a BNP, uma das várias entidades que se
associaram ao MIL na concretização do evento, e que, aliás, teria todo o
interesse em fazê-lo, considerando a ligação histórica do jornal ao autor d’«A
Relíquia», que começou logo no início de 1870 com a publicação das quatro crónicas-reportagens enviadas do Médio Oriente e que continuaria, no Verão do
mesmo ano, com a publicação das «cartas» - na verdade, capítulos – que viriam a
constituir «O Mistério da Estrada de Sintra».
O desinteresse
mediático pela nossa iniciativa verificado no nosso país foi de algum modo
compensado pelo interesse verificado no país relacionado com a efeméride –
exactamente, o Egipto. Graças à intervenção de um dos oradores no congresso, Maged Talaat Mohamed Ahmed El Gebaly, que é… egípcio, a evocação de Eça de Queiroz
tomando como pretexto a inauguração da ligação entre os mares Mediterrâneo e
Vermelho acontecida em Lisboa foi noticiada no Masrawy, um dos mais importantes
portais informativos do Norte de África. Não dispomos actualmente de uma tradução do texto; no
entanto, se e quando obtivermos uma procederemos, obviamente, à sua publicação
aqui.
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